quinta-feira, novembro 16, 2006

Portugal campeão da desigualdade na Europa com a taxa mais elevada: 7,2!!




Relação entre a parte do rendimento total de que dispõem os 20% da população que têm o rendimento mais elevado e a parte do rendimento total de que dispõem os 20% da população que tem o rendimento mais baixo.
As desigualdades de rendimento vão do simples ao duplo na Europa entre Suécia, (onde os 20% mais bem remunerados disponhem de 3,3 vez mais que os 20% menos bem remunerados), e Portugal onde este rácio atinge 7,2.!!!!!!


Europa a 25
4,8

Belgique
4,0

Danemark
3,4

Allemagne
4,4

Grèce
6,0

Espagne
5,1
France
4,2

Irlande
5,0

Italie
5,6
Pays-Bas
4,0*

Autriche
3,8

Pologne
5,0*

Portugal
7,2


Suède
3,3

Royaume-Uni
5,3*

Norvège
3,6

* données 2003
Source données : Eurostat - 2004

quarta-feira, novembro 15, 2006

Dois tipos de jornalismo.

Dois tipos de jornalismo, o primeiro delirante e confuso
misturando alhos e bugalhos falando de tudo e de nada, o segundo
profissional e antes de tudo informativo.
Vejam a diferença.


"A DIFERENÇA ENTRE UM QUIOSQUE E A BLOGOSFERA

Se abrir as folhas ao acaso, como se consultar blogues ao acaso, coisas sinistras estão sempre a cair de dentro das folhas: notícias falsas, especulações, falsidades anónimas, plágios, voyeurismo, egos à prova de bala, ignorância, erros, invejas, ajustes de contas, presunção, arrogância, esquemas diversos, banha da cobra, cobras. Há gente que fala com Deus e gente que namora o Diabo, há quem coma a namorada, como o Dr. Lecter, há o professor Karamba, e há umas meninas para todos os gostos, há extraterrestres, boatos, insinuações, muita "informação" anónima, pornografia strictu sensu, pornografia intelectual, quartos à hora, hotéis à noite, etc., etc. Uma selvajaria, o Mundo Cão, o Faroeste, os baixos fundos, o jet set, um conde, o tatuador, a tatuada, a esposa, o marido, a amante, o escroque, o bondoso, o franciscano e o tolo...

José Pacheco Pereira"

"15 blogueurs leaders d'opinion sur la toile


Le blog est-il en train de devenir un nouveau vecteur d'influence ? Parmi les 6 à 7 millions de blogs recensés dans la blogosphère française, certains sont en tout cas devenus des musts, incontournables, très influents.
Pour la plupart, leurs créateurs ne l'ont pas cherché. Cela s'est fait comme ça, d'un seul coup, ou bien au contraire patiemment, au fil des semaines, au long des billets publiés, des commentaires et des réponses déposées. Sur leur blog, ils parlaient de nouvelles technologies, de développement durable, de littérature ou de musique, de cuisine ou simplement de l'air du temps. Certains racontaient leur vie, confiaient leurs états d'âme. Quelques-uns étaient déjà connus, la plupart anonymes. Et puis, un jour, ils se sont rendu compte que leurs mots étaient lus, que leur avis comptait. Ils avaient acquis de la notoriété, ils étaient devenus des blogueurs d'influence


Olivier Zilbertin Le monde 07.04.06 "

segunda-feira, novembro 13, 2006

Ainda a propósito de blogues e certas inépcias que por aí circulam.

A imprensa tradicional é formatada, calibrada,
definitivamente previsível quanto as suas orientações politicas,
quanto aos "blogues" que não são o espaço de selvajaria que

José Pacheco Pereira diz serem
são um espaço em gestação, onde esta em jogo "a palavra"
não desse "monstro" mas dessa "multitude" açaimada que tanto medo lhe faz.


"A DIFERENÇA ENTRE UM QUIOSQUE E A BLOGOSFERA

.......O número espantoso dos milhões de blogues, com o seu crescimento exponencial, é um fenómeno radicalmente novo. Estes milhões de pessoas que escrevem na Rede, em nome próprio, com pseudónimos ou anonimamente, são uma manifestação da principal característica das sociedades pós-industriais, as que nasceram em espaços urbanos dominados por serviços, pela produção, distribuição e consumo de informação - são sociedades de massas, onde impera o que antigamente se chamava "psicologia de massas".
..........
É por isto que os blogues são interessantes, porque se move ali um monstro, que existe bem fora dos electrões. Esse monstro fala - nos blogues e nos jornais - e nós não o queremos ouvir porque ele nos coloca em causa, coloca em causa o lugar que ocupamos. Ele luta ali pelas suas regras próprias e não pelas que tomamos por adquiridas e, desse ponto de vista, convém conhecê-lo muito bem. É por isso que se aprende mesmo com os 90 por cento de lixo na blogosfera. E aprende-se ainda melhor se olharmos para o 10 por cento que não é lixo, porque para essa parte da Rede irá migrar uma parte mais dinâmica do espaço público, que conhece melhor o monstro e que já fez a prova do monstro...........
(No Público de 9 de Novembro de 2006)"

Não é tanto do estado do mundo na "blogosfera" de que se lamenta "o abruto" mas da perda de uma "situação de renda" em que a palavra estampilhada era legada a certas pessoas por "direito divino", como nos bons velhos tempos, ora hoje essa palavra é contestada pela "plebe" e é isso que vai prostrando "o abruto".Por mim não me faz diferença de fazer parte dos "90 por cento de lixo" como diz o abruto com uma prodigiosa modéstia, sabendo que o insulto vem do lado donde vem.No fundo o que abruto não encaixa, é que apesar "desigual qualidade" da blogosfera o que ninguém nega, (a dita blogosfera não existindo na estratosfera mas na sociedade real), é o direito inalienável dos cidadãos de terem uma opinião e de a poder exprimir livremente sejam qual for as limitações.
Para além do grande cangaço que revela quanto ao futuro, será que "o abruto" disse alguma coisa de novo? Duvido.O PUBLICO vai se recentrando politicamente mas não para o melhor.



sexta-feira, outubro 20, 2006

Mais além?














Aqui, ou possivelmente mais além, não me lembro exactamente, pouco importa, era por estas paragens já perto da fronteira espanhola, que passava um caminho empoeirado por onde, de quando em quando, se cruzavam pastores acompanhados de seus rebanhos de cabras, muito
raramente um carro. Hoje nem vivalma, até ao confim do horizonte, apenas a auto-estrada e o vai e vem solitário de quem passa por ela. Esgueirando-se é a memória que se vai...

Aqui chove mais além está molhado.














Aqui chove mais além está molhado...

quarta-feira, outubro 18, 2006

Rendas e bordados (2)

"Rendas e bordados"

Hoje



















Hoje e amanhã

domingo, agosto 27, 2006

Fim das obras do metro Baixa chiado Santa Apolónia 2007 princípios de 2008?



Fim dos trabalhos 2007 princípios de 2008.
Mais ano menos ano, até pode ser que seja verdade mas quem acredita?
Quanto as "desculpas pelo incómodo", ora essa,
estão inteiramente desculpados!
As dezenas de milhar de pessoas que somos por ali a passarem todos os dias, há anos,
entre tapumes sem fim, logo lhes enviarão a factura dos milhares pares de "meias-solas" ali gastos.

Quanto ao tempo perdido... mas quem está a falar de produtividade?

PV

sábado, agosto 26, 2006

Para uns conforto fofinho...



Para uns conforto fofinho e alguma gordura no miolo,
para outros o galgar sem fim da rua.
Próxima paragem o caixote do lixo da esquina.
Não é sina não é nada, é esta terra.
Um velho perdido numa madrugada qualquer,
num sítio qualquer, em POR-TU-GAL!
Onde de tão ditas as palavras estão gastas! Estão gastas!

terça-feira, maio 16, 2006

"BLOGUES"!! A grande recuperação...?!


"CICLO FALAR DE BLOGUES: BLOGUES NO JORNALISMO

.....mas de saber como pode o jornalismo aproveitar os blogues"
http://amok-she.blogspot.com/


A convite (penso eu) do jornal O Publico esteve em Portugal "Jean Maria Colombani" director do "Le Monde" e dum grande grupo francês de imprensa.

Aos poucos os abutres vão deitando a mão pelo que resta de jornais podendo exprimir uma relativa independência de opinião em relação ao "pronto-a-pensar " actual. Esta em jogo a existência de pólos de resistência podendo constituir uma ameaça ao "liberalismo" grande nivelador de consciências, irredutível inimigo do pluralismo de opinião.
O espaço de liberdade criado pelas tais novas tecnologias, (neste caso os blogues e outras coisas), inquieta os grandes grupos monopolistas de informação. Tudo quanto é relativo à "opinião", põe-se para eles, e (sem rodeios), em termos de: fabricação, condicionamento, e manipulação de opinião!!!

Por isso começaram já as grandes manobras de recuperação dum dos últimos espaços de liberdade como o foram em seu tempo as rádios livres associativas, rapidamente acorrentadas por interesses financeiros que as ultrapassavam.
Os blogues inquietam, esses grupos pois são um espaço polifónico que entretanto lhes escapa. Por quanto tempo? Essa é a grande questão.
Não esqueçam que a quase totalidade dos "medias" franceses estavam de acordo com o famoso "CPE" e que foi finalmente graças a mobilização de formiga dos jovens e de uma grande parte da população francesa através nomeadamente internet e outros modos de comunicação, que 3 milhões de franceses desceram à rua, obrigando o parlamento a retirar essa lei celerada.


Não duvido da honestidade da grande maioria de jornalistas, mas o facto é que, objectivamente, existem razões mais do que suficientes para pensar que o desvelo dos patrões de imprensa pelos blogues não é "desinteressado". Trata-se menos de "revigorar" o jornalismo que de tentar canalizar para a esfera mercantil a extraordinária vitalidade do Web cidadão, recuperando de passagem os temas que aborda a fins de ulterior tratamento."Jornalístico...?!"...


Longe do efeito de moda existe um jornalismo reflectindo uma visão especificamente portuguesa da realidade do mundo?


Apontamento para um outro dia...
"Não sei se um certo microcosmo político português merece a atenção que os jornalistas lhe votam."

quarta-feira, maio 10, 2006

Imagem virtual dum Portugal virtual!












Duas imagens, uma verdadeira, outra falaciosa, para inglês ver como de costume...





A sonhar acordado:
Num mar profundo e vasto Portugal a navegar...


"passeios a Belém, ao domingo, onde guardavam a Pátria em túmulosno mosteiro, caminhava-se peles arcadas e os passosecoavam, se agora o ponteiro da professora me perguntar-O que é a Pátria? O que é a Pátria Simone? respondo que são caixas de mármore com pedacinhos de manto,caveiras, coisas mortas, a seguir à Pátria bebíamos refrescos de tangerina na esplanada do rio"



Exortação aos crocodilos
António Lobo Antunes





Irremediavelmente dispersos em posturas ensaiadas, logo abandonadas.


Claudicante carrossel em forma de farsa.




Sonho por vezes que estes blogues que por aqui proliferam poderiam ser outra coisa, que o espelho que cada um mostra de si: Ajeito de pinceladinhas laboriosas, que de tanto acrescento se torna tosca. Sei que nesta terra para se dar um paço na rua tem primeiro que se dar brilho aos sapatos. Mas porquê? Que cegueira nos impede de "simplesmente" de ser-mos o que somos sem fazer batota? Porque teimar em enfeitar o que esta mesmo precisando concerto, se não mais? Porque dar da nossa terra uma imagem falaciosa ?

De que remotas e indeléveis, injustiças, foi esta gente vítima, de que se não compôs? Que fardo arrastamos nas consciências que nos tolhe os membros?
Quando vamos nós enfim arrumar a casa?


Fazer renda e sonhar acordados...é o que sabemos fazer?








"Rendas e bordados"


Se quer respirar uma nesga "d'air du temps" faça-o aqui neste blog, obra de seis deliciosas e elegantes criaturas: Marisa, Luísa, Susana, Ana, Dina, e Madalena,
"bien comme il faut".


um "blog onde (6)mulheres jornalistas cosem outros retalhos das notícias, num tricô de peças avulsas ou bordando a polémica, do novelo até à manta" e outras coisas...


segunda-feira, maio 08, 2006

"Beliscos e cócegas"

"Pequenas cirurgias - Golpes profundos."
"Beliscos e cócegas"

"O poder da arte" ou "A arte do poder" uma ova!

"Sempre o Cravo
Pelo menos na paleta dos artistas, continua vivo."












http://bloguite.blogspot.com/



Esta vivo algures, sim.
Na paleta dos artistas?......
Que, de bom, pode sair de paletas carregadas de maneirismos, teimando em considerar as coisas a partir de posturas açucaradas fazendo fitinhas com a realidade quando esta nos vai submergindo?
O que resta "vivo"não andará antes a monte e será necessariamente violento quando regressar ao povoado...? Lembram-se da última "fitinha" entre um certo "Carrilho" e um certo "Pedro Cabrita Reis" denominada "o Poder da Arte" na assembleia da República?

"O povo é quem mais ordena"?!...Hoje? Não brinquem! O problema com o 25 de Abril é que a cabeça do rei ficou no seu lugar quando numa certa revolução 1789 as coisas se passaram diferentemente..., "Entretanto a "besta imunda" continua parindo fingidores e oportunistas que vão fazendo o seu ninho no regaço da sociedade portuguesa ".

À sombra do "Zé povo", à rasquinha, os negócios vão bem. É o contrário que seria de estranhar, a grande "impostura" de uma certa "arte dita contemporânea" funciona e vai enchendo a barriguinha de certos gordinhos, que, esses, não se vão em fitas. "Fia-te na virgem e não corras"...
"Cortesãos não faltam, para enfeitar poder e sua corte com "artesinhas" e outras "artimanhas". ."

terça-feira, fevereiro 21, 2006

E se exigíssemos que a Europa exija o que exigimos nós !!!!!!

"Selecção do Portovigário para hoje"


















Não gostamos deste jornal, para o qual não existirão nunca, crimes e escândalos que chegue para fazer titulo na primeira pagina, mas é assim; o negócio deles é saber que para um leitorado como o leitorado português é isso que funciona.
Entretanto vão fabricando a opinião e seguindo uma linha editorial extremamente precisa. Por isso convém dar por lá uma saltada de quando em quando, que não seja, para ver que género de barretes vão enfiando ao pessoal, e agir em consequência...

Claro que seria erro crasso e mesmo algo pedante pensar que sendo o CM "um jornal pouco provido em matéria cultural", fosse suficiente proclamá-lo ou berrá-lo a esquina da rua para que o problema se resolva por si. O CM é um jornal populista que vai de maneira exaustiva "e a miúdo" tratando questões que preocupam a esmagadora maioria da população portuguesa (que a maioriados jornais porque se julgam mais inteligentes desprezam). É um jornalismo de "olfacto". Sabe onde cheira a merda, e nós também, mas não vamos lá. Eles sabem e vão. Somos gente muito delicada...O problema esta aí!!
Através de rubricas que se servem dos "faits divers" vão aconchegando a brasa à sua sardinha. Claro que o fazem de obscura maneira mas são eficazes quanto ao resultado. Fabricam opinião.Quanto ao Publico e ao Expresso alimentam essencialmente uma elite lusitana ineficaz e pouco escrupulosa.O grande pantanal social-democrata a que chamamos "Portovigário"...onde floresce uma corrupção endémica.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Previsível inferno

Denunciar aquilo que vai tornando a vida dos portugueses num previsível inferno é interessarmo-nos de perto por esses mesmos modernos antropóides de gravata que vão assolando o nossa dia-a-dia. Imaturos e incoerentes irresponsáveis, fingidores impenitentes, exigem do comum dos mortais que somos uma constante e alertada precaução.
Mas não se trata aqui de barafustar, isso abunda por aí, e é sem efeito, mas de sim de construir uma cidadania activa e documentada que se proponha desvendar aquilo que outros, por falta de iniciativa, desleixo, falta de coragem ou conivência, vão voluntariamente encobrindo ou não.
Pôr em linha os factos, e os argumentos, que a falta de transparência da sociedade portuguesa, vai furtando do olhar e da consciência dos portugueses é o nosso projecto mais imediato. Mas construir argumentos não pode ser obra solitária, antes pelo contrário, necessita ângulos de observação necessariamente diversificados. São bem-vindas as informações, honestamente verificadas, de que possam dispor. Não se trata aqui de desrespeitar, nem de insinuar gratuitamente, mas sim de ajudar a levantar obstáculos, apontando com grande precisão,os pontos de encalhe que paralisam e apodrecem os nossos dias.

Redes de transportes modernos. Quando?

Os caminhos de ferro portugueses são velhos e obsoletos, entretanto com a construção da rede auto-estradas, cujo preço se imagina, esbanjaram-se os fundos, que teriam certamente permitido Portugal de se dotar de redes de transportes modernos. Compreendemos mal a polémica sobre o custo TGV, quando se gastaram em Portugal somas astronómicas noutros projectos de menor interesse como a Expo98 e o campeonato da Europa.
Será que vamos esperar que o barril de petróleo esteja a 100 dólares para reagir a tempo em matéria de transportes como de ordenamento do território?

Metro no terreiro do paço, 2001... 2005... 2006...? Quando?




Dezenas de milhar de pessoas esbarram todos os dias com o hipotético avanço das obras do metro no terreiro do paço em Lisboa. Em virtude de que mistério as obras que de inicio deviam estar já terminadas há muitos anos por ali se vão arrastando sem que ninguém se digne informar a população que por ali passa em condições de segurança mais do que improvisadas?
Um cartaz, ou algo no género, podia trazer as pessoas informadas sobre o avanço ou não das obras, mas não, é pedir muito à "engenharia" portuguesa que como sabe é a melhor do mundo.
Bem escondidas por detrás de taipais metálicos, as obras vão prosseguindo... esperemos, na mais completa transparência!?

Foi por aí dito que "a estação de Metro do Terreiro do Paço estaria concluída no 4º Trimestre de 2005". O que vale é que ninguém acreditou, escaldados que estamos de todas os prazos não respeitados, desde o primeiro de todos, previsto para Dezembro de 2001!!!
Falta de verbas? Falta de pessoal? Competências insuficientes para esse tipo de trabalho? Quem o souber que o diga, porque entretanto quem sabe, está caladinho...!!!!